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Notícias na Florêncio de Abreu

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Para um dos líderes do mercado de vendas pela web, setor vem se profissionalizando

O desempenho do Mercado Livre, empresa americana que abriga e intermedeia vendas de lojas virtuais na América Latina e que completa dez anos em 2009, revela o tamanho e o potencial do comércio eletrônico. No primeiro trimestre deste ano, os negócios realizados no Mercado Livre na América Latina somaram US$ 520 milhões --valor 15,8% maior do que o de igual período do ano passado.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa, que afirma ser o maior ponto de venda da internet brasileira, realizou comércio de 6 milhões de itens, ou 29,4% mais do que nos primeiros três meses de 2008. No ano passado foram negociados US$ 2,1 bilhões e vendidos 21 milhões de unidades. O Brasil responde por 50% e 60% desses números, respectivamente.

"Apesar de o cenário externo ter mudado com a crise, temos a convicção de que o mercado de comércio eletrônico tende a crescer muito mais do que o tradicional", diz Helisson Lemos, diretor de marketing. O Mercado Livre faturou US$ 137 milhões no ano passado --61% mais do que os US$ 85 milhões de 2007.

Folha - O comércio pela internet só tende a crescer?

Helisson Lemos - Entendemos que sim. Já temos uma base de 36 milhões de usuários cadastrados na região em que atuamos. Em 2007, registramos 2 milhões de vendedores que efetuaram pelo menos uma venda no Mercado Livre e 5 milhões de compradores. Em 2008, foram 2,5 milhões de vendedores e 6,5 milhões de compradores.

Folha - Quem são esses compradores e esses vendedores?

Lemos - A maioria dos compradores é pessoa física. No caso de vendedores, há uma participação maior de pessoa jurídica. As principais categorias de produtos comercializados são dos setores de informática e eletroeletrônicos, apesar de os negócios envolverem 20 categorias.

Folha - O Mercado Livre acompanha as negociações entre a loja virtual e o cliente, como na emissão de nota fiscal e o recolhimento de impostos?

Lemos - O Mercado Livre permite que os vendedores vendam e que os compradores comprem, sendo que cada um é responsável pelo seu negócio. Ao anunciar no Mercado Livre, você tem os termos e condições, que, aliás, atribuem responsabilidades de cada uma das partes. Isso não significa que a gente feche os olhos, mas não podemos fazer o papel da Polícia Federal. Mas existe uma série de iniciativas que o Mercado Livre tem para um bom ambiente de transações. Sempre colhemos informações sobre os vendedores.

Folha - Quais seriam esses dados?

Lemos - O vendedor tem de ter CNPJ, empresa instalada. Fazemos a checagem dos dados. É natural que no meio de 6 milhões de transações aconteçam problemas. Não divulgamos os números de reclamações, mas posso assegurar que são baixos, pois damos dicas de segurança para os compradores. Numa eventual negociação problemática, existe uma central de atendimento para o comprador e para o vendedor.

Folha - Há preocupação do varejo tradicional com a concorrência desleal de quem vende pela internet e não paga imposto. O que o sr. acha?

Lemos - A tendência é que a profissionalização dos vendedores seja cada vez maior. Não existe um órgão que regule o comércio eletrônico. Mas o Mercado Livre, como empresa de capital aberto, está disponível para atender a solicitação de qualquer órgão oficial.

Palm planeja lançamento de loja on-line de aplicativos


Produtores de software vão poder começar a cobrar por downloads de aplicativos feitos por usuários do celular Pre, da Palm, por meio do lançamento pela empresa de uma operação de comércio eletrônico que deve começar a operar em meados de setembro.

Os programadores poderão optar por tornar os downloads de seus programas gratuitos, mas a Palm informou nesta terça-feira que fornecedores de software que querem cobrar por aplicativos disponibilizados para o Pre ficarão com 70% da receita gerada pela venda. Os 30% restantes irão para a Palm, em um esquema que se assemelha ao montado pela Apple.

Os consumidores poderão pagar facilmente suas compras usando os cartões de crédito Visa e MasterCard, segundo a Palm.

A companhia está apostando em sua marca com o novo sistema operacional webOS e o App Catalog, usados pela primeira vez no Pre, para recuperar participação de mercado perdida para rivais como o iPhone, da Apple, e o BlackBerry, da Research In Motion.

A Palm informou que o modelo Pre é o primeiro de uma linha completa de aparelhos que serão baseados no sistema webOS.

A companhia acrescentou que pretende lançar um programa desenvolvedor completo para o App Catalog nos Estados Unidos no final deste ano.

A Sprint Nextel atualmente é a fornecedora norte-americana exclusiva do Pre, mas a Verizon Wireless, um empreendimento da Verizon Communications em conjunto com a Vodafone, afirma que começará a vender o aparelho no começo do próximo ano.

(Fonte: da Reuters, em Nova York) - 03/01/2010
Mesmo com avanços tecnológicos, cinema em 3D causa desconforto

Incomodada ficava sua avó, certo? Depende. Em relação aos filmes em 3D, que aposentaram os óculos de cartolina por modelos sofisticados, ainda tem gente que sente desconforto na sala de cinema, como dor de cabeça ou vista cansada.

"O cinema em 3D não é prejudicial à saúde", avisa logo a neuro-oftalmologista Dérica Camargo Serra, que, ainda assim, sofreu com as legendas de "Avatar", novo filme de James Cameron, e ouviu a mãe de 59 anos queixando-se de "muita dor no olho". "Mas ela adorou."

A Folha convidou Dérica e o oftalmologista José Álvaro Pereira Gomes para ver um filme em 3D e explicar o incômodo visual. Esse é um dos principais problemas que os cineastas enfrentam na hora de rodar um filme do tipo, que, por sua vez, tem ingresso mais caro e fez subir em 50% o parque exibidor digital do país desde junho.

"Nos preocupamos porque muitas pessoas ficam incomodadas com o 3D forçado demais [cenas que saltam da tela], realmente força o sistema ótico", diz Ariel Wollinger Martins, estereógrafo da TeleImage, cargo responsável pelos cálculos de profundidade para as câmeras que estão rodando o 3D nacional "Brasil Animado".

Apesar dos avanços tecnológicos, o princípio básico do cinema em três dimensões é o mesmo de décadas atrás: a projeção simultânea de duas imagens borradas num mesmo plano. Os óculos fazem com que cada olho veja uma das imagens, gravadas por duas câmeras, que se fundem numa única no sistema ótico.

Os médicos explicam que, para ter a noção de profundidade, os olhos usam um mecanismo de movimentação conjunta e de autofoco, composto por um sistema de lente e músculo que se contrai ou relaxa ao olhar de longe ou de perto.

"Para ter uma noção em 3D, o olho está acostumado a enxergar volume no espaço [em vários planos], e não imagens desfocadas num mesmo plano [tela]. É uma situação artificial, que de certa forma engana o olho", diz o médico José Álvaro, que foi ao cinema com a mulher, propensa a ter enxaquecas, e ninguém reclamou.

Para Dérica, quem enxerga "100% nos dois olhos vai fazer a fusão das imagens tranquilamente" no cinema. "Mas pode ter um desconforto se tiver que mudar muitas vezes o olho de posição ou focar várias vezes. Isso pode gerar um cansaço muscular", pondera. Ela também cita o fato de os óculos serem padronizados e a distância das pupilas variar entre as pessoas. "Dependendo da posição que eu punha os óculos, a legenda ficava focada ou não. E ele é pesado, machuca o nariz."

"Avatar" e os críticos

Na saída de uma sessão de "Avatar", a Folha conversou com alguns estudantes, todos fascinados pelo filme, que retrata uma floresta mágica habitada por seres azuis. "Dá um incômodo, vontade de tirar [os óculos]", disse Wagner Nunes, 22, que reclamou mais de "Coraline e o Mundo Secreto" (2009) e "A Lenda de Beowulf" (2007).

De fato, até críticos mais ferrenhos do 3D, que defendem que a técnica não deve atropelar a história, se encantaram com "Avatar", cujo diretor criou novas câmeras para fazê-lo. "Ele nunca usa o 3D de forma promíscua", escreveu o crítico americano Roger Ebert, que chegou a desejar a morte do 3D num artigo de 2008.

Para os médicos, o principal problema será quando o 3D chegar à TV --empresas já anunciam para 2010 transmissões do tipo. "A noção de profundidade se desenvolve até os sete anos. E ninguém sabe o efeito disso numa criança se o estímulo for de várias horas por dia", diz José Álvaro.

Corrigindo excessos

A principal diferença do 3D de hoje para o dos anos 80 é o uso de câmeras digitais e softwares capazes de corrigir alinhamentos de imagens e excessos de efeitos, em filmes de animação ou com atores.

"O diretor pode identificar uma cena de profundidade difícil de se ver, que dá fadiga ocular e refazê-la. Isso não era possível há 20 anos", disse David Hoffman, pesquisador no programa de Ciência Visual da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Ainda assim, ele pondera, os estúdios não sabem qual é a quantidade confortável de efeitos do tipo para usar num filme.

As salas de cinema e os óculos também evoluíram, mas isso não vale se o cinema não tem know-how para exibir 3D. "Fui ver "Avatar" e a imagem estava esticada demais, fui até reclamar", disse Ariel W. Martins, da TeleImage.

Dicas

- Prefira sentar sempre no meio da sala, nas poltronas da metade para cima
- Cansou? Tire os óculos, feche os olhos e depois pisque algumas vezes
- Olhar para a tela sem os óculos cansa ainda mais
- Pessoas mais propensas a sentir cansaço visual estão com o grau desatualizado nos óculos normais ou com alguma deficiência ocular; na dúvida, consulte um médico





Marco regulatório da internet deve chegar ao Congresso até março de 2010

O projeto de lei do novo marco regulatório da internet deve chegar ao Congresso Nacional até março do próximo ano. Produzido pelo Ministério da Justiça, o marco civil, como está sendo chamado, deverá tratar de direitos fundamentais dos usuários de internet, responsabilidades desses usuários e deveres do Estado.

"A ideia é criar uma primeira camada de interpretações para assuntos legais relacionados à internet, lançando pedras fundamentais para depois tratar outras questões", explica o coordenador do projeto, Paulo Rená da Silva Santarém.

Temas polêmicos como direitos autorais, pedofilia e outros assuntos de direito penal, contudo, devem ficar de fora do novo marco. De acordo com Rená, esses assuntos já estão com o debate mais estruturado socialmente e já possuem projetos de lei específicos.

Antes de tratar deles, na opinião do coordenador, é preciso criar um mecanismo para que as decisões judiciais sobre o uso da internet sejam uniformizadas.

"Atualmente, você pode ter duas decisões judiciais sobre um mesmo assunto completamente diferentes. E as duas estarão embasadas legalmente nos preceitos constitucionais. É preciso criar diretrizes para guiar essas decisões", explica.

O texto, que teve a primeira parte em consulta pública até o último dia 17, vai ser focado em questões como anonimato, privacidade e divulgação de dados dos usuários.

Sobre este último tópico ainda não está decidido o que exatamente a nova lei determinará, mas já se sabe que a orientação é para que as informações sobre a movimentação do usuário dentro de uma página não possam ser compartilhada entre empresas livremente.

Reivindicação

O projeto surge a partir de uma exigência dos movimentos sociais ligados ao tema que cobraram do governo federal um marco regulatório. O texto vai na contramão de alguns projetos que tramitam no Congresso Nacional que buscam mais controle e restrição na rede.

Alguns desses projetos preveem, por exemplo, a necessidade de registro biométrico para o uso da internet e a obrigatoriedade da instalação de câmeras de vigilância em LAN houses. "A intenção do projeto é não começar a regular internet pela porta da cadeia, o objetivo é ampliar a liberdade", afirma Rená.

Essa liberdade faz parte de um conjunto de diretrizes lançadas pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) --órgão que cuida da governança da internet no Brasil que prevê também a neutralidade da rede, a inimputabilidade da rede pelas violação de direitos que possam ser cometidas e ambiente legal regulatório, entre outros.

Também devem ser incorporados ao projeto os princípios do Plano Nacional de Banda Larga, que será divulgado até o fim de janeiro. Junto com a previsão do plano de levar internet rápida e barata para todo o país, universalizando o acesso, o novo marco regulatório irá incluir esse acesso como preceito constitucional.

"A ideia é transformar uma política de governo em política de Estado. Como direito fundamental do cidadão, isso passará a ser um compromisso estatal", explica o coordenador.

O novo marco civil deverá passar por uma segunda consulta pública quando a minuta do projeto estiver pronta, entre janeiro e fevereiro.

A primeira consulta ficou disponível na internet durante 45 dias, quando recebeu média diária de 1,3 mil visitas.





(Fonte: da Agência Brasil, em Brasília ) - 27/12/2009
E-mail ainda vai demorar a desaparecer, diz pesquisadora

O e-mail não deve desaparecer completamente em um futuro próximo, na opinião de Mary Madden, pesquisadora do Pew Internet & American Life Project. "No mundo dos negócios, o e-mail ainda é absolutamente central para que as pessoas conduzam seus negócios e deem continuidade ao trabalho", afirma.

"O que estamos vendo é usuários de internet tirando partido de um vasto leque de opções de comunicação que eles têm ao seu dispor, como e-mail, redes sociais e Twitter. E eles estão descobrindo as ferramentas que atendem às suas necessidades em diferentes contextos e em diferentes aspectos de suas identidades on-line", acrescenta.

Para o pesquisador Stowe Boyd, nenhum meio de comunicação morre rapidamente, mas decai em curva. "E estamos caminhando para um declínio acentuado no uso de e-mail. Nos próximos dez anos, o e-mail vai deixar de compor a grande parte das mensagens e se tornará minoria", analisa.

Segundo ele, e-mails não são muito bons para o propósito da maioria das pessoas, que é o de se comunicar de forma aberta com pessoas que elas conhecem bem.

"Ele foi projetado para ser segredo e funciona muito bem para empurrar mensagens de massa para estranhos. Além disso, o armazenamento e o envio baseados na ideia de que as pessoas não estão on-line o tempo todo não faz mais sentido, pois elas estão cada vez mais conectadas."

Segundo Boyd, as pessoas vão passar cada vez mais tempo on-line. "Interações em tempo real vão se tornar a modalidade dominante da cultura da internet no futuro."

Já a pesquisadora Raquel Recuro acha difícil argumentar que uma tecnologia possa morrer. "O e-mail ainda é muito usado. Tem problemas, é claro, como quase todas as outras tecnologias. Penso que, enquanto for útil para as pessoas, será usado", afirma, acrescentando que não vê outras ferramentas como substitutas.

"O e-mail é usado para comunicações mais assíncronas, enquanto o IM, o Orkut etc. são mais focados em comunicações síncronas."

(Fonte: DANIELA ARRAIS da Folha de S. Paulo ) - 20/12/2009
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Sobre o Portal da Florêncio de Abreu

O Portal da Florêncio de Abreu foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua Florêncio de Abreu no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.