Uma das coisas mais importantes que o usuário de PC pode fazer para que seu sistema continue com uma boa performance é desfragmentar o disco rígido.
Enquanto você usa o micro, os arquivos são constantemente lidos e gravados no HD, geralmente em pequenos blocos. Resultado disso é que pedaços de um mesmo arquivo acabam espalhados pelo disco, o que compromete a performance do PC.
Quem tem o Windows 95, 98 ou Me pode usar um utilitário chamado "desfragmentador de disco" para resolver esse problema. Esse programa encontra os pedaços espalhados de um mesmo arquivo e os reorganiza em um bloco contínuo no HD, o que facilita o processo de leitura de dados.
As versões mais recentes desses programas também movem para o início do disco rígido os arquivos e programas que você mais usa, o que agiliza sua abertura.
Para usar o desfragmentador do próprio Windows, no menu Iniciar acesse Programas - Acessórios - Ferramentas de sistema - Desfragmentador de disco. Basta selecionar o disco que você deseja arrumar e clicar em OK.
É aconselhável que você deixe de utilizar o PC enquanto o programa desfragmentador funciona. Se você ficar na internet ou estiver digitando um texto, por exemplo, o disco rígido será acessado com frequência, o que deixa o processo mais demorado.
O ideal é desfragmentar o disco no mínimo quatro vezes por ano. Mas isso também depende do uso que você faz do computador —programas que geram muitos arquivos temporários, como navegadores da internet, softs de digitalização de imagens ou de música, exigem que você desfragmente o HD ao menos uma vez a cada dois meses para manter a performance..
O Google está terminando a negociação para aquisição da empresa de publicidade móvel AdMob por US$ 750 milhões, ampliando o alcance da empresa de internet no crescente setor de aparelhos celulares com acesso à internet.
A compra de 100% das ações da empresa pelo Google, que também conta com o software Android, usado cada vez mais em smartphones, como o Droid, da Motorola, é um elemento importante para monetizar o tráfego na internet.
A AdMob é uma empresa privada que desenvolve tecnologia para exibição de anúncios em celulares e para rastrear seu desempenho.
"A publicidade móvel tem esse enorme potencial como meio de marketing e, enquanto esse setor ainda se encontra em sua fase inicial de desenvolvimento, a AdMob já progrediu muito em muito pouco tempo", disse a vice-presidente de Gerenciamento de Produto do Google, Susan Wojcicki.
O Google, maior site de buscas do mundo, não quis informar quanto de sua receita, que fechou 2008 em US$ 22 bilhões, provém da publicidade móvel.
No mês passado, a empresa informou que o número de buscas por aparelhos móveis cresceu 30% no terceiro trimestre na comparação com o período anterior.
O presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, também afirmou, no mês passado, que a empresa estaria interessada em retomar seus planos de aquisição, após dar um tempo durante a recessão econômica. Schmidt disse ainda que o Google iria comprar em média uma empresa por mês.
A empresa afirmou que o acordo foi aprovado por ambas as partes e sua conclusão está sujeita a "condições costumeiras".
O conceituado jornal diário britânico "The Times" e o dominical "The Sunday Times" cobrarão pelo acesso às suas páginas eletrônicas a partir do mês de junho, confirmou nesta sexta o grupo News International (NEM), proprietário de ambos --por sua vez, de propriedade da News Corp., do magnata Rupert Murdoch.
Os dois jornais lançarão novos portais eletrônicos em maio, e a partir de junho cobrarão uma libra (cerca de R$ 2,68) pelo acesso diário e duas libras (R$ 5,37) para ter o conteúdo liberado semanalmente.
Além disso, a empresa anunciou que os dois jornais passarão a ter suas próprias páginas eletrônicas, que substituirão a página "Times Online" compartilhada por ambos.
Segundo os especialistas, outros veículos de comunicação vão acompanhar com muita atenção os resultados da decisão dos jornais ingleses.
A conselheira delegada do NEM, Rebkah Brooks, disse que "em um momento decisivo para o jornalismo, este é um passo crucial para fazer com que o negócio das notícias seja uma proposta econômica interessante. Estamos orgulhosos de nosso jornalismo e não temos vergonha de dizer que achamos que tem valor".
O calor é um grande obstáculo para os engenheiros em eletrônica que pretendem produzir chips mais rápidos. Um número maior de cálculos significa a movimentação de mais elétrons nos semicondutores, o que gera mais calor.
Como o excesso de calor torna os chips instáveis, os fabricantes utilizam dissipadores de calor, refrigeradores ou ventiladores, mantendo temperaturas seguras para seu funcionamento.
Então, e se a água ou outro líquido pudesse circular no silício? Haveria um melhor resfriamento e os chips ficariam mais rápidos.
Esse é um dos objetivos de uma pesquisa realizada por Chunlei Guo e Anatoliy Vorobyev, do Instituto de Ótica da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.
Com o uso de um laser de pulso curto e alta intensidade, eles criaram pequenas ranhuras no silício, as quais mostraram uma forte capilaridade - conduzindo a água rapidamente, mesmo contra a gravidade.
Segundo Guo, a técnica a laser descrita no periódico Optics Express era antes utilizada em metais: "Nós percebemos que aquilo que estávamos fazendo mudava incrivelmente as propriedades da superfície", explicou ele. "O metal se tornou muito hidrofílico."
Eles concluíram que poderiam fazer o mesmo com o silício, que normalmente é hidrofóbico, ou seja, repele a água.
Os pesquisadores então criaram ranhuras de aproximadamente uma polegada de comprimento e 100 mícrons (cerca de 1/250 de polegada) de distância.
As ranhuras não são lisas: controlando o laser com cuidado, os cientistas foram capazes de criar cavidades em escala nano e protuberâncias. Elas melhoram as propriedades umidificadoras do material e aumentam a possibilidade de movimentar grandes quantidades de água ou outros fluidos refrigeradores.
De acordo com Guo, "o líquido flui pela superfície de maneira tão eficaz, que essa seria uma forma extremamente eficiente de eliminar totalmente o calor."
Estas estruturas finas também têm a propriedade de aprisionar fótons, de forma que o silício com as ranhuras pareça muito preto, disse ele. Isso também pode ser útil na produção de chips mais refrigerados, pois as superfícies escuras irradiam melhor o calor do que as mais claras.
O site Alibaba.com, maior comunidade de compra e venda on-line da China, anunciou oficialmente que vai iniciar operações no Brasil, país que, segundo a empresa, demonstra grande potencial de crescimento.
Radicada em Hong Kong, a companhia vai dividir os negócios com outra empresa no mesmo local, a Ludatrade Technologies, apresentaram suas atividades em uma conferência para a imprensa, em São Paulo.
O diretor de vendas do Alibaba, Timothy Leung, disse que a penetração da internet e o desenvolvimento do mercado econômico emergente fazem do Brasil um país oportuno para a fórmula do grupo chinês de marketing para pequenas e médias empresas em seu site.
"Queremos ver um crescimento relacionado de 30% a 50%", afirmou o chefe-executivo da Ludatrade, Kenneth Ma.
O Alibaba é mais conhecido na Ásia por ser um ponto de encontro para compradores e vendedores na plataforma, que opera em inglês, chinês e japonês.
Cada companhia de venda paga uma remuneração para exibir seus artigos e ter acesso a potenciais clientes em 240 países e territórios.
No mundo, a taxa equivale a US$ 3.000. No Brasil, entretanto, o valor será 50% maior --US$ 4.500-- para cobrir os custos de tradução das descrições e catálogos do inglês, e pela verificação do comprador.
Leung disse que 156 mil usuários no Brasil já são assinantes dos serviços do Alibaba. A equipe da companhia vai começar com 20 no país --número que deve ser expandido para 1.000 até o final de 2010.
Atualmente, o Brasil está em 23º no ranking de nações exportadoras, e suas pequenas companhias tem problemas para encontrar clientes no exterior, disse Leung.
"Queremos levar o Brasil de 23º para o top 10. É nosso sonho."
