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Notícias na Florêncio de Abreu

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Brasileiro de 71 anos cria rede social para empresas

Mark Zuckerberg criou o Facebook com 19 anos. Reid Hoffman tinha 35 anos quando ajudou a fundar o LinkedIn. Mas o brasileiro Pierre Grossmann prova que se aventurar no mercado de redes sociais não é exclusividade dos jovens.

Aos 71 anos, ele acaba de inaugurar a Yes, I Can Do B2B, ferramenta online para a interação de empresas que desejam fechar negócios.

Com seu smartphone a postos rodando o sistema operacional Android, do Google, e um iPad, da Apple, à sua frente, Grossmann não se intimida pela concorrência no setor, que tem crescido exponencialmente.

"Essa ferramenta vai muito além do Google e faz o que nenhuma outra rede social faz. Ela pode conectar um chinês a um brasileiro e fazê-los fecharem negócios", disse à Reuters.

A Yes, I Can Do B2B é um ambiente online que proporciona o encontro entre empresas, indústrias e prestadoras de serviços, que vão desde os setores financeiro e de commodities até os de mineração, telecomunicações e aeronáutica.

Cruzando as informações de oferta e procura de cada cadastrado, a rede faz sugestões de possíveis parceiros de negócio.

PESQUISA REFINADA

A Yes, I Can Do B2B disponibiliza uma lista de produtos e serviços existentes divididos por áreas. O usuário vai refinando a pesquisa até encontrar o produto oferecido ou buscado com sua tradução em inglês.

Em 2006, Grossmann já havia criado um site que permitia a empresas encontrar o termo exato para descrever seus produtos. Porém, percebeu que não estava oferecendo de fato o que seus clientes precisavam.

"Me dei conta de que, no fim do dia, o que o empresário quer é vender", afirmou. "Existem mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil, e o que elas querem é encontrar clientes."

Assim, Grossmann lançou na semana passada a rede social, pela qual será possível fechar negócios em tempo real por meio de um chat e da ferramenta de pagamentos on-line PayPal.

Apesar de ter lançado a rede em português e inglês há pouco tempo, o site já está sendo traduzido para versões em espanhol, italiano e chinês simplificado, entre outros idiomas.

A inscrição na rede social é gratuita. Para que a empresa cadastre seu catálogo de produtos, o que efetivamente permitirá o fechamento de negócios pelo site, será cobrada uma anuidade de US$ 200 dólares. Outra fonte de receita da Yes, I Can Do B2B deverá ser a publicidade.

(Fonte: DA REUTERS ) - 10/06/2011
Análise: Empresas lucram com padrões de navegação

DALTON MARTINS ESPECIAL PARA A FOLHA

Nos últimos anos, avanços na arquitetura da rede e na maneira de criar aplicações fizeram com que a internet dominasse o universo das redes de computadores e aumentasse o número de serviços que podemos usar pela rede. Essa nova web, a 2.0, propôs uma nova maneira de armazenar os dados, possibilitando que aplicações e dados pudessem rodar em servidores à distância.

Mas, se nem todas as empresas cobram pelo acesso aos serviços ou pelo uso do espaço, que vantagem levam ao guardar nossos dados e fornecer os aplicativos?

A vantagem e o interesse dessas companhias estão no fato de terem acesso privilegiado aos padrões de uso que fazemos em suas plataformas, já que, ao navegar, deixamos rastros que podem ser analisados por potentes algoritmos. Quando usamos o Facebook, por exemplo, navegamos por comunidades, expressamos opiniões e vontades, além de informarmos dados como filmes de nossa preferência, idade e e-mail.

Esses tipos de conteúdo podem ser analisados e mostram para as empresas informações sobre nossos gostos, por exemplo. Assim, as companhias podem nos indicar algo apropriado e lucrar pelo serviço de intermediação.

Mas nossas informações estão seguras? Ao analisar essa situação, é importante entendermos que dificilmente nossos dados individuais estão sendo vigiados por um outro ser humano, sentado em sua máquina e anotando todos os nossos passos pela rede. Para que esse modelo de negócios funcione, as empresas precisam trabalhar por amostras, por análises de grandes massas de dados que apontem tendências de forma automática. São seus algoritmos que percebem padrões e indicam serviços.

A segurança na nuvem é uma relação de confiança e aposta na empresa que presta os serviços. Ao aderir a um novo serviço do tipo, é importante ter consciência de que se está alimentando algoritmos de análise de padrões e fazendo parte de uma multidão conectada.

DALTON MARTINS é doutorando em ciências da informação na ECA-USP e coordena projetos na Escola do Futuro, também da USP



Intel mostra laptops com recursos de tablets


A Intel exibiu uma nova categoria de laptops que, segundo ela, incluirá os melhores recursos dos tablets, como parte dos esforços da maior produtora mundial de chips para conquistar espaço no explosivo mercado de aparelhos móveis.

A pioneira dos netbooks Asustek mostrou na segunda-feira (30) o UX, primeiro modelo na classe Ultrabook, da Intel, na feira de computação Computex, em Taiwan. A Intel informou que modelos produzidos por outros fabricantes estariam à venda antes do Natal, a preços inferiores a US$ 1.000.

Os ultrabooks serão esbeltos e leves, mas contarão com processadores de alto desempenho. Devem responder por 40% dos laptops vendidos até o final do ano que vem, disse Tim Kilroy, vice-presidente da Intel, em entrevista à Reuters em San Francisco.

"Estamos em busca de modelos ultrarresponsivos. Dispositivos sempre ligados, sempre conectados, mais responsivos, semelhante ao que se vê nos tablets atuais, como o iPad", disse.

Em Taipei, na terça-feira, Mooly Eden, vice-presidente da Intel, definiu o Ultrabook como "uma categoria diferente" dos tablets e dos notebooks e expressou a esperança de que atraiam uma categoria diferente de consumidores.

"Haverá certa confusão devido ao fator da dobra; com o aparelho aberto, você verá um computador, mas, se quiser, poderá dobrá-lo e terá um tablet. É um computador? É um tablet? Não acho que isso importa", disse Eden em entrevista coletiva.

A Intel deseja tornar os laptops mais atraentes para os consumidores, cada vez mais atraídos pelo Apple iPad e por outros aparelhos móveis.

Os processadores da companhia equipam 80% dos computadores mundiais, mas a Intel até agora não conseguiu adaptá-los para uso em tablets e celulares inteligentes. Fabricantes como a Motorola e a Apple preferem processadores fabricados com tecnologia para uso eficiente de energia, licenciados pelo grupo britânico ARM Holdings.

Comentando sobre a concorrência com a ARM, Eden disse que a Intel chegou tarde ao mercado de tablets, mas não "fracassou".

"Chegamos tarde. Hoje há muitos tablets sem chips Intel, mas estamos fazendo grande esforço para recuperar o atraso. E acredito que tenhamos conseguido, nos tablets", disse.

Vazio digital é provocado por amigos-Facebook

"O problema é saber. Diariamente, recebo um zilhão de alertas, me avisando de que estou perdendo algo imperdível. Fico com dor de barriga de ansiedade. Mas o pior é que, toda vez que escolho um programa, logo depois descubro que o melhor é aquele a que não fui."

Redes sociais exacerbam fenômeno do medo de estar perdendo algo

O depoimento é da publicitária paulistana A.P., 24, baladeira convicta, conectada 24 horas por dia, viciada no programa de troca de mensagens gratuitas WhatsApp, além do Facebook (em que coleciona 1.314 amigos).

Segundo o estudante e professor de inglês M.B., 27, 157 amigos no Facebook, as redes sociais, ao mesmo tempo em que aproximam as pessoas, acabaram aprofundando uma sensação de solidão. "Quando descubro na rede que uma balada muito legal está acontecendo, eu não consigo deixar de pensar que eu deveria estar lá também. Por que é que ninguém me avisou disso?", lamenta.

MITO DO IMPERDÍVEL

A.P. não gosta do papel de vítima. Ela acha que essa sensação de "estar perdendo algo imperdível" faz parte do jogo de viver conectada. "Para evitar isso, só entrando em uma caverna e jogando fora o iPhone e o laptop." A publicitária considera que "tem muito mito nessa conversa de imperdível". Quando está em uma festa, ela confessa, faz questão de "bombar" o lugar, avisando a toda a sua rede de que está sensacional --mesmo que não seja tudo isso.

"Sabe aquele cara que compra um carro zero ruim pra caramba, mas diz que o bicho é o melhor do mundo, só pra valorizar o investimento? Sou eu. Ahahaha."

O exibicionismo é parte do jogo, vários internautas reconheceram. "Tem uma balada a que vou sempre; é transmitida pela internet. Uma vez não pude ir e fiquei assistindo às pessoas dançando, dando tchauzinho para a câmera. Quando começava a tocar uma música de que eu gosto, pensava queria estar lá! Sabia que tinha perdido algo", relata J.C.S., 20, estudante universitária.

"O que provoca esse vazio, tantos desencontros, é não ter amigos reais, só amigos-Facebook, aqueles que você -um carente profissional- aceita só para se sentir popular", explica o produtor de vídeo N.A., 26, 838 amigos na rede social.

Para ele, "amigos reais" não ficam aguçando desejos alheios só para parecerem legais. "Eu tento usar o Facebook com responsabilidade, para não me ferir e para não ferir outras pessoas."

Mas ele está ferido, admite. Separado há três anos, N.A., que morava em São Paulo, mudou-se para um sítio -"Fui recomeçar a vida".

O recomeço ainda não deu muito certo, porque N.A. não consegue parar de entrar no perfil da ex-mulher. Ora com o pretexto de ver como estão os filhos de três e cinco anos, ora com o clandestino propósito de espionar.

"O que ela está fazendo? Em que está pensando? Está engordando? Quem são os amigos com quem ela está conversando? Ainda não consegui me libertar", diz.

"Sempre que dou um rolê nas redes, me sinto com saudades", afirma o professor M.B.. "É sempre incômodo lidar com as saudades quando você encontra pessoas com quem teve algum nível de intimidade no passado.

Sabe aquela amiga com quem você morou há anos, em uma república? Depois de dez anos, você, de repente, encontra-a em uma página do Facebook, e ela mora em outros lugares, está pensando outras coisas, tem outros amigos. É quase impossível um reconhecimento imediato; então você se dá conta de que perdeu aquela pessoa."

Segundo Caterina Fake, cofundadora do Flickr, o medo de estar perdendo algo é um velho problema que agora foi apenas exacerbado pela tecnologia. "O desejo é um dos três venenos do budismo", ela lembra (os outros são o ódio e a ignorância). Sempre foi assim, diz Fake. (LAURA CAPRIGLIONE)



Cada veículo tem que encontrar seu modelo on-line, diz Google

Na esteira do esforço de revistas e jornais para suas versões virtuais, cada veículo vai ter de encontrar uma fórmula própria para seu modelo de integração com o papel. A teoria foi apresentada nesta sexta-feira pelo diretor de alianças estratégicas do Google, Jim Berger, em conferência para jornalistas da América Latina.

"Não há uma resposta certa. Depende de veículo para veículo. O que se pode fazer? Experimentar e aprimorar", afirma. Para ele, no entanto, é preciso fazer com que as pessoas comecem a pensar que assinatura de conteúdo jornalístico não é só aquela que chega em casa.

Fatores que devem ser considerados na estratégia on-line compreendem geografia (se nacional ou regional), foco da cobertura (política, econômica) e perfil do leitor, segundo o diretor.

Ele cita os vários modelos de cobrança de conteúdo digital, que vão desde o pagamento individual por notícia até a assinatura que dá acesso a todo o material. Entre os mais comuns, aponta, está o "freemium", que dá acesso a parte do conteúdo e cobra por outra parte.

Este último ganhou mais projeção neste ano depois que o "New York Times" passou a cobrar assinaturas em sua página virtual, com uma cota disponível de graça.

Como exemplo de modelo próprio, ele cita um jornal regional dos EUA. Com um pop-up, a publicação convida o leitor a assinar o serviço depois de ler três artigos. O aviso se repete no nono artigo. No décimo segundo texto, acaba a gratuidade.

No debate sobre o tema, há mais perguntas que respostas. Berger só coloca como certo que a empresa deve oferecer seus produtos em vários canais. Os desafios, no entanto, vão desde equilibrar a quantidade de conteúdo grátis e pago para não perder tráfego até a administração dos acessos.

"Quanto mais único for o seu conteúdo, mais as pessoas estarão dispostas a pagar por ele", defende.

TABLETS

O diretor do Google acredita que os tablets oferecem uma grande oportunidade para o mercado editorial. Segundo ele, os aparelhos permitem uma disposição mais flexível de anúncios, o que ajuda a monetizar o produto.

"Tablets e smartphones estão provando que os consumidores estão dispostos a pagar por conteúdo em diferentes formatos. É uma tremenda oportunidade para os veículos que contam com o suporte financeiro dos anúncios", afirma.

O repórter GABRIEL BALDOCHI viajou a convite do Google

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Sobre o Portal da Florêncio de Abreu

O Portal da Florêncio de Abreu foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua Florêncio de Abreu no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.